Após Lei Bosman em 95, ficou difícil para Sul-americanos.
Até 1995, só era permitido até 3 jogadores estrangeiros em cada clube europeu, de acordo com as regras de cada federação da UEFA.
Isto fazia com que nos confrontos intercontinentais, os Sul-americanos levassem uma pequena vantagem sobre os europeus.
Isso ficou retratado logo nos dois primeiros Mundias de Clubes: Copas Rio de 1951 e 1952, vencidas por Palmeiras e Fluminense, respectivamente.
Depois nas Copas Intercontinentais, com os brasileiros Santos, Flamengo, Grêmio e São Paulo.
Até que veio a a tal de Lei Bosman em 95, e os clubes mais ricos da europa passaram a poder contar com um número indefinido de jogadores estrangeiros em suas equipes, tornando os times mais ricos verdadeiras seleções mundiais.
Já em 1997, na Champions League, onde chegou a final, a Juventus de Turim, contava no meio campo com Dechamps (seleção francesa), Edgar Davids (seleção holandesa), Zidane (seleção francesa), no ataque com Del Piero (seleção italiana), e na defesa com Thuram (seleção francesa).
Em 1998, o Real Madri que venceu o Vasco por 2 a 1, era uma seleção mundial com craques como Roberto Carlos, Seedorf, Mijatović, Raul, etc.
Somente Corinthians e Vasco, em 2000, São Paulo, em 2005, Internacional, em 2006, e por último Corinthians de novo, em 2012, só para citar clubes brasileiros, conseguiram superar essas super equipes europeias com número indefinido de jogadores estrangeiros.
Ficou muito grande a disparidade técnica entre os clubes mais ricos da europa e os Sul-americanos, após a inclusão de mais de 3 jogadores estrangeiros em cada equipe europeia.
Esta é a difícil realidade que temos que encarar, e só a união dos clubes Sul-americanos, especialmente os brasileiros, poderá fazer algo para tentar equiparar esta situação, que se tornou crônica.
Saudações Tricolores!
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